Solidarité Pacifique #congo

Nous, les organisations du Réseau PLACE ʹ Paix et Libération en Afrique par le Changement et l’Engagement, au premier point de notre déclaration générale, déclarons que nous viserons à encourager une culture de légalité démocratique et de justice, de transparence, d’accès à l’information publique, de responsabilité dans la défense, la promotion et le respect des droits de l’homme, tout en considérant également les progrès réalisés par les systèmes juridiques et les changements législatifs nécessaires.  

Le vote au travers des élections directes étant l’expression de la souveraineté d’un peuple et l’affirmation de son pouvoir à se choisir librement ses propres représentants et dirigeants à tous les niveaux, les élections générales qu’organise la République démocratique du Congo(RDC), ce 20 Décembre courant, constituent une occasion historique de consolider “les acquis democratiques et la création des conditions de développement” dans ce pays. 

Nous estimons qu’il est crucial que le gouvernement congolais assure l’égalité des chances pour tout le monde et favorise un climat de compétition équitable qui s’impose à tous les candidats afin de garantir la transparence, l’inclusivité l’impartialité de l’ensemble du processus. Cela comprend la protection des libertés d’expression, de manifestation, de mouvement, de rassemblement et de presse; lesquelles sont des piliers essentiels d’un processus électoral ouvert et libre. Par ailleurs, la responsabilité du gouvernement s’étend aussi à la préservation de la sécurité des candidats ainsi que celle des électeurs pendant la campagne électorale, le jour du scrutin et pendant la période postélectorale. 

La responsabilité d’aboutir à des élections libres et équitables n’incombant pas seulement au pouvoir en place, nous en appelons à tous les acteurs de tous les bords politiques et sociales à l’apaisement et à la retenue afin d’éviter de susciter des tensions, de décourager des actes de violences, de harcèlement ainsi que des discours de haine avant, pendant et après les élections et, le cas échéant de les condamner et ce, dans le seul but de promouvoir un processus électoral paisible. Tous les acteurs politiques et sociaux congolais sont donc appelés à garantir une culture de la paix et à trouver des outils adaptés pour contrer la violence criminelle et la corruption liées aux opérations de vote. 

Enfin, nous exhortons non seulement toutes les parties prenantes congolaises à créer les conditions nécessaires pour assurer un environnement exempt de violences et propice à la conduite pacifique des activités sociales et politiques afin que ces élections se déroulent dans les conditions requises de transparence, d’équité et de crédibilité; mais surtout aux prochains représentants et dirigeants élus de doter la République Démocratique du Congo des outils et de la volonté politique pour endiguer la corruption et mettre fin aux violences criminelles dont sont victimes les populations des régions de l’est de ce pays et quelques autres zones du pays dont malheureusement l’électorat ne saura exprimer son droit légitime de vote à cause de l’insécurité chronique. 


We, the organizations of the PLACE Network ʹ Peace and Liberation in Africa through Change and Engagement at the first point of our general declaration stands that we will aim at encouraging a culture of democratic legality and justice, transparency, access to public information, accountability and responsibility in the defense, promotion and respect of human rights, while also considering 
progress made through legal systems and necessary legislative changes. 

Voting in direct elections is the expression of a people’s sovereignty and the affirmation of its power to freely choose its own representatives and leaders at all levels. The general elections being held in the Democratic Republic of Congo (DRC) on 20 December provide an historic opportunity to consolidate “democratic gains and create the conditions for development” in the country.  

 We believe that it is crucial for the Congolese government to ensure equal opportunities for all and to promote a climate of fair competition for all candidates to guarantee the transparency, inclusiveness, and impartiality of the entire process. This includes protecting the freedoms of expression, demonstration, movement, assembly, and the press, which are essential pillars of an open and free electoral process. The government’s responsibility also extends to safeguarding the security of candidates and voters during the election campaign, on polling day and in the post-election period.  

As the responsibility for achieving free and fair elections does not lie solely with the government in power, we call on all political and social actors to exercise restraint and calm in order to avoid creating tension, to discourage acts of violence, harassment and hate speech before, during and after the elections and, where appropriate, to condemn them, with the sole aim of promoting a peaceful electoral process. All Congolese political and social actors are therefore called upon to guarantee a culture of peace and to find appropriate tools to counter criminal violence and corruption linked to voting operations.  

Finally, we urge not only all Congolese stakeholders to create the necessary conditions to ensure an environment free of violence and conducive to the peaceful conduct of social and political activities so that these elections take place under the required conditions of transparency, fairness and credibility; but above all to the next elected representatives and leaders to provide the Democratic Republic of Congo with the tools and the political will to curb corruption and put an end to the criminal violence suffered by the populations of the eastern regions of this country and some other areas of the country, whose electorate will unfortunately be unable to express its legitimate right to vote because of chronic insecurity. 


Nós, as organizações da Rede PLACE ʹ Paz e Libertação em África através da Mudança e do Envolvimento, no primeiro ponto da nossa declaração geral, afirmamos que procuraremos encorajar uma cultura de legalidade e justiça democrática, transparência, acesso à informação pública, responsabilidade e responsabilidade na defesa, promoção e respeito dos direitos humanos, considerando também os progressos registados nos sistemas jurídicos e as alterações legislativas necessárias.  

O voto em eleições directas é a expressão da soberania de um povo e a afirmação do seu poder de escolher livremente os seus próprios representantes e dirigentes a todos os níveis. As eleições gerais que se realizam na República Democrática do Congo (RDC) a 20 de dezembro constituem uma oportunidade histórica para consolidar “as conquistas democráticas e criar as condições para o desenvolvimento” do país. 

Consideramos que é fundamental que o governo congolês assegure a igualdade de oportunidades para todos e promova um clima de concorrência leal para todos os candidatos, a fim de garantir a transparência, a inclusão e a imparcialidade de todo o processo. Isto inclui a proteção das liberdades de expressão, de manifestação, de circulação, de reunião e de imprensa, que são pilares essenciais de um processo eleitoral aberto e livre. A responsabilidade do governo estende-se igualmente à salvaguarda da segurança dos candidatos e dos eleitores durante a campanha eleitoral, no dia da votação e no período pós-eleitoral.   

Uma vez que a responsabilidade pela realização de eleições livres e justas não cabe apenas ao governo no poder, apelamos a todos os actores políticos e sociais para que dêem provas de contenção e calma, a fim de evitar criar tensões, desencorajar actos de violência, assédio e discursos de ódio antes, durante e depois das eleições e, se for caso disso, condená-los, com o único objetivo de promover um processo eleitoral pacífico. Por conseguinte, todos os actores políticos e sociais congoleses são chamados a garantir uma cultura de paz e a encontrar os instrumentos adequados para combater a violência criminosa e a corrupção ligadas às operações de votação.   

Por último, apelamos não só a todos os intervenientes congoleses para que criem as condições necessárias para assegurar um ambiente livre de violência e propício à condução pacífica das actividades sociais e políticas, de modo a que estas eleições se realizem nas condições de transparência, equidade e credibilidade exigidas; mas, sobretudo, aos próximos representantes e dirigentes eleitos, para que dotem a República Democrática do Congo dos instrumentos e da vontade política necessários para travar a corrupção e pôr termo à violência criminosa de que são vítimas as populações das regiões orientais deste país e de algumas outras zonas do país, cujo eleitorado não poderá, infelizmente, exprimir o seu legítimo direito de voto devido à insegurança crónica 


Nosotros, las organizaciones de la Red Place “Paz y Liberación en África a través del Cambio y el Compromiso” en le primer punto de nuestra declaración general, declaramos que nos propondremos fomentar una cultura de legalidad y justicia democrática, transparencia, acceso a la información pública, obligaciones y responsabilidades en la defensa, promoción y respeto de los derechos humanos, teniendo en cuenta también los avances logrados a través de los sistemas jurídicos y los cambios legislativos necesarios. 

El voto en las elecciones directas es la expresión de la soberanía del pueblo y la afirmación de su poder de elegir libremente sus representantes y líderes en todos los niveles. Las elecciones generales que se realizarán el la República Democrática del Congo brindan una oportunidad histórica para consolidar “las conquistas democráticas y crear las condiciones para el desarrollo” del país. 

Nosotros creemos que es fundamental que el gobierno congoleño garantice la igualdad de oportunidades para todos y todas y que promueva un clima de competencia leal para todos los candidaros con el fin de garantizar transparencia, inclusividad e imparcialidad durante todo el proceso. Esto incluye proteger las libertades de expresión, manifestación, movimiento, reunión y prensa, que son los pilares esenciales de un proceso electoral abierto y libre. Además, la responsabilidad del govierno se extiende a la salvaguiardia de la seguridad de candidatos y votantes durante la campaña electoral, el día de la votación y en el periodo postelectoral. 

Puesto que la responsabilidad de lograr unas elecciones libres y justas no recae únicamente en el gobierno vigente, hacemos un llamamiento a todos los actores políticos y sociales para que actúen con moderación y calma a fin de no crear tensiones, que desalienten los actos de violencia, el acoso y la incitación al odio antes, durante y después de las elecciones y, en su caso, que los condenen, con el único objetivo de prov¡mover un proceso electoral pacífico. Por lo tanto, todos los actores políticos y sociales congoleños están llamados a garantizar una cultura de paz y a encontrar erramientas adecuadas para contrarrestar la violencia criminal y la corrupción vinculadas a los procesos electorales.  

Por último, instamos no sólo a todos los actores congoleños a crear las condiciones necesarias para asegurar un entorno libre de violencia y propicio para el desarrollo pacífico de las actividades sociales y políticas, de modo que estas elecciones se celebren en las condiciones necesarias de transparencia, equidad y credibilidad; pero, sobre todo, a los próximos representantes y líderes electos , para que proporcionen a la República Democrática del Congo las herramientas y la voluntad política para frenar la corrupción y poner fin a la violencia criminal que sufren las poblaciones de las regiones orientales de este país y de algunas otras zonas del país, cuyo electorado, lamentablemente, no podrá expresar su legítimo derecho de voto debido a la inseguridad crónica.